A auxiliar de limpeza Thais Cyriaco, de 30 anos, foi obrigada pela supervisora a usar o banheiro masculino do supermercado onde trabalha, da rede Makro, em Campinas, durante 5 meses.
Thaís só voltou a usar o banheiro feminino do local de trabalho depois que entrou com um processo, na semana passada, contra a rede de supermercados. Ela e os colegas se sentiam constrangidos com a situação. A funcionária passou a não trocar de roupa no trabalho, e evitava usar o banheiro.
"Me sentia péssima. Passava o dia com vontade de fazer xixi, mas tentava aguentar até em casa. Foram cinco meses de sofrimento", revelou.
A rede de supermercados Makro disse que "iniciou uma apuração para esclarecer e elucidar os fatos".

"A rede esclarece que a terceira Thais de Paula Cyriaco, contratada de uma empresa que presta serviço de limpeza à loja de Campinas, solicitou ao seu empregador que fosse tratada pelo gênero masculino, adotando o nome de Thalyson. O Makro foi comunicado deste posicionamento pela empresa terceirizada e, alinhado com seus valores de respeito à diversidade e à inclusão, imediatamente apoiou a decisão pessoal da funcionária, assim como sua escolha em utilizar o banheiro que melhor refletisse sua identidade de gênero", diz nota da empresa.
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