Polêmica envolve convênio com Maternidade Gota de Leite que estaria sendo mantido de forma irregular
O Ministério Público Federal de Marília entrou com uma ação de improbidade administrativa pedindo a saída do secretário de Saúde, Cássio Luiz Pinto Júnior. O caso envolve convênio com a Maternidade Gota de Leite para atendimentos à população no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF). A Prefeitura nega que haja irregularidades.
O MPF sustenta que o acordo firmado em 2016 entre a prefeitura e a Associação Feminina de Marília já foi declarado nulo pela Justiça Federal em dois outros processos, mas continua em execução, a um custo anual de R$ 36,5 milhões.
Na nova ação, o MPF pede também que o secretário tenha seus direitos políticos suspensos por três a cinco anos. São alvos da ação dois antecessores dele na pasta, Ricardo Sevilha Mustafá e Kátia Ferraz Santana, que também podem perder eventuais funções públicas ocupadas atualmente.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que em nenhum momento desrespeitou decisões judiciais. Sobre a sentença proferida na mencionada ação civil pública houve recurso de apelação apresentado pela Prefeitura e que ainda aguarda julgamento pelo Tribunal Regional Federal (TRF).
Simultaneamente ao recurso, a Secretaria da Saúde publicou um novo edital de chamamento público para celebrar um novo contrato. Contudo, foram apresentadas impugnações e o TCE-SP suspendeu o certame para a devida análise do edital. Com informações do G-1
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