Willian Weslei Lelis Vieira e a amiga dele, Larissa Alves de Andrade, que estava no carro e puxou os balões da mão da vendedora, foram sentenciados a cinco anos e quatro meses de prisão, em regime inicialmente semiaberto, pelo crime de roubo.

O Ministério Público do DF havia solicitado condenação por tentativa de latrocínio – roubo seguido de morte –, mas o juiz rejeitou a tese. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. 

O CRIME/ O caso ocorreu em 15 de junho de 2019. À época, Marina Izidoro de Morais vendia os balões quando o motorista, dirigindo o carro de luxo, encostou e pediu um balão.

Ela explicou ao homem que não poderia abrir mão da venda e ele disse que só poderia pagar por uma unidade. “Comecei a separar o balão e uma mulher que estava no banco do passageiro puxou o produto. Nesse momento, o motorista fechou o vidro e arrancou com o veículo”, disse Marina.

A vendedora tinha os balões presos ao pulso e, por isso, acabou sendo arrastada. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao hospital com diversas escoriações.

Willian Weslei, dono da Mercedes Benz que arrastou vendedora disse em depoimento que "fez uma brincadeira" e que não percebeu que Marina estava sendo arrastada.

O Ministério Público denunciou a dupla por tentativa de latrocínio. Segundo o órgão, "os denunciados, de forma consciente e voluntária, subtraíram para ambos balões, pertencentes à vítima, mediante violência, consistente no uso de força física". (G1)

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