Morte que suspendeu pesquisas da CoronaVac foi suicídio de voluntário

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A causa da morte do voluntário de 33 anos, da CoronaVac, que teria feito a Anvisa suspender os testes com a vacina, foi suicídio, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (10).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado às 16h02 em uma delegacia da Zona Oeste de São Paulo, policiais militares foram acionados e encontraram a vítima desmaiada com com uma seringa perto do braço e diversas ampolas. O corpo do jovem foi para o Instituto Médico Legal (IML).

O caso que suspendeu as pesquisas aconteceu em São Paulo. Ainda não se sabe se foi aplicada vacina ou placebo, mas o homem era voluntário no Hospital das Clínicas de São Paulo, que iniciou uma investigação e comunicou à Comissão Nacional de Ética em Pesquisas e a Anvisa. A conclusão do trabalho apontou que não houve relação com a pesquisa.

É importante ressaltar que seja vacina ou placebo, a morte por suicídio é interpretada como situação sem envolvimento com a pesquisa. 

Profissionais ligados ao estudo conduzido em São Paulo enxergam na situação um uso político. Eles contam que o caso vinha sendo tratado de forma técnica por cientistas da Anvisa e estranham que tudo mudou de maneira repentina. A avaliação é que a morte chegou ao conhecimento de pessoas com interesse não científicos que trataram de criar um fato.

 

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