Morte em academia: Especialistas orientam como fazer a "pegada" correta no supino

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O supino é um exercício eficaz para o desenvolvimento do peitoral, ombros e tríceps. É um dos movimentos que mostram maior ativação do peitoral maior. Mas, a execução incorreta pode levar a várias lesões, principalmente no ombro, que é a articulação mais vulnerável. A morte de um homem de 55 anos, durante este tipo de exercício, numa academia em Olinda (Grande Recife) está causando muita polêmica e preocupação.

Mesmo com experiência, vários cuidados são necessários para garantir a segurança durante os treinos e evitar lesões ou acidentes. O principal é ter o acompanhamento de um educador físico durante todos os treinos, e seguir as instruções individualizadas para cada exercício. 

O influenciador e bodybuilder, Julio Balestrinm, em vídeo publicado no Youtube (com mais de 900 mil visualizações), explica que a prática exige controle total da barra e a maneira como o peso é segurado é crucial para a prevenção de acidentes.

Ele observa que, independentemente da largura da pegada, é fundamental que o praticante mantenha o punho em neutro. Confira o vídeo clicando AQUI.

Polícia investiga o acidente

A morte de Ronald José Salvador ocorreu na última segunda-feira e foi registrada por câmeras de segurança: ocorreu quando a barra de ferro escorregou de sua mão e atingiu o tórax.

Após o impacto, ele conseguiu se levantar, mas em seguida caiu novamente no chão da academia. O aluno foi atendido pela equipe da academia, sendo encaminhado à um hospital, porém acabou morrendo no dia seguinte. Veja O treino de Ronald que levou ao trágico acidente clicando AQUI

Além de aluno da academia, Ronald José Salvador era uma figura central na cultura de Olinda. Ele era o presidente do Centro Cultural Palácio dos Bonecos Gigantes de Olinda. O carnavalesco também integrava o bloco carnavalesco "Homem da Meia-Noite". Ele foi sepultado ontem à tarde em Paulista (PE).

A academia emitiu uma nota lamentando a morte do aluno, destacando que ele era "uma pessoa amada e muito querida". O caso foi registrado pela Polícia Civil como morte acidental.

As investigações seguem em andamento para determinar as circunstâncias do ocorrido. A apuração deve analisar se houve imperícia, imprudência ou negligência, como praxe neste tipo de caso.

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