O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), anulou nesta terça-feira (15) todos os atos da Operação Lava Jato contra o doleiro Alberto Youssef. Segundo ele, o doleiro foi alvo de um “conluio” entre a PF (Polícia Federal), o MPF (Ministério Público Federal) e Moro. Com a decisão, ficam invalidadas todas as determinações do ex-juiz Sergio Moro no processo.
	 Para o ministro, que é mariliense, o processo contra o doleiro tinha “cartas marcadas”, com decisões tomadas a partir de um objetivo definido de garantir a condenação dos investigados.
Para o ministro, que é mariliense, o processo contra o doleiro tinha “cartas marcadas”, com decisões tomadas a partir de um objetivo definido de garantir a condenação dos investigados.
	
	Ainda de acordo com Toffoli, ficou evidente que Moro e os procuradores passaram a articular estratégias e medidas em contra Youssef (foto), comprometendo seu direito a um julgamento imparcial.
Apesar da anulação dos atos, o ministro ressaltou que a decisão não invalida o acordo de delação premiada firmado por Youssef, um dos mais relevantes da Lava Jato e base para diversas investigações e sentenças da Justiça no Paraná.
O que fez o doleiro?
Pivô das investigações que levaram a realização da operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef foi um dos primeiros presos, em março de 2014. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e organização criminosa no decorrer das investigações. Mas, após fechar um novo acordo de delação, migrou para a prisão domiciliar em 17 de novembro de 2016 e, em 2017, para o regime aberto.
 
Outras anulações
	Toffoli tem sido relator de diversos processos da Lava Jato no STF e, recentemente, anulou outras ações relacionadas à operação.
	
	Em junho, por exemplo, determinou a anulação de todos os processos contra o ex-vice-presidente dos Correios, Nelson Luiz Oliveira de Freitas, no âmbito da Operação Pixuleco. Mais uma vez apontando “conluio”, desta vez entre os procuradores da força-tarefa da Lava Jato e Sérgio Moro (foto). Com informações da CNN Brasil.
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