Informação oficial volta a "animar" os defensores do presidente Bolsonaro.
Menos de 24 horas após divulgar sua nota oficial à respeito do relatório enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa emitiu no final desta manhã uma nova nota oficial em que "não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022".
Essa manifestação voltou a animar os defensores do presidente Bolsonaro que desde a semana passada realizam diversas manifestações por todo o país.
Em Marília, por exemplo, eles estão em vigíla desde terça-feira passada, em frente ao Tiro de Guerra.
De acordo com o Ministério da Defesa o "relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos"
Confira quais são:
- houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;
- os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação;
- houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.
Dessa maneira, segundo o Ministério, "não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento".
Acrescenta ainda que "por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras".
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