O adolescente de 17 anos, acusado de matar brutalmente um agente da Fundação Casa de Marília, durante rebelião na unidade no ano passado, foi absolvido pelo juiz da Vara da Infância e Juventude de Marília, José Roberto Nogueira. A informação foi divulgada pelo advogado do menor, Ernesto Nóbile, em entrevista ao jornal AssisCity.

A rebelião ocorreu no dia 4 de setembro de 2016. Na época, o adolescente juntamente com mais três menores, teriam assassinado o funcionário Francisco Carlos Calixto, de 51 anos, introduzindo um cabo de vassoura em sua garganta e espancado brutalmente o funcionário Sady Portela Ormonde. Francisco foi morto justamente no dia do seu aniversário.

A confusão ocorreu durante um culto religioso que durou cerca de duas horas. Mais cinco agentes sofreram ferimentos (dois com mais gravidade), pelo menos 10 pessoas foram feitas reféns e cerca de 18 adolescentes conseguiram fugir antes da chegada da Polícia Militar.

O advogado Ernesto Nóbile explica que na defesa do jovem de Assis seguiu a linha de negativa de autoria, insuficiência de provas, além de enaltecer o sagrado princípio de "in dubio pró reo".

"Foi uma das audiências mais tristes que participei como advogado, pois os menores autores do bárbaro crime foram extremamente frios e cruéis", desabafou o advogado.

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