O menino de 4 anos que foi esfaqueado pela avó recebeu alta do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (270 quilômetros de Marília) na tarde da terça-feira, 28, após três dias internado no Centro de Terapia Intesiva . Ele ficará sob os cuidados do pai.
A mãe do garoto, a professora Lígia Poggi Pereira, de 30 anos, também foi esfaqueada pela mãe e não resistiu aos ferimentos. Lígia estava grávida de sete meses, foi submetida a uma cesárea, mas o bebê morreu.
Autora do crime, a professora de música Alda Poggi Pereira, de 59 anos, prestou depoimento pela primeira vez nesta terça-feira, dentro do hospital onde permanece internada e presa em Ribeirão.
O conteúdo do relato não foi divulgado pela delegada Luciana Camargo Renesto Ruivo, que chefia a investigação, porque a Justiça decretou o sigilo do caso. O marido da suspeita e o genro, marido de Lígia, também prestaram depoimento à Polícia Civil.
Filha da agressora morreu enquanto dormia
Assim que for liberada do hospital, Alda deve ser encaminhada à cadeia. O crime foi registrado como duplo homicídio qualificado - porque a filha e o bebê não resistiram - e ainda como tentativa de homicídio - no caso do neto.
Segundo registro da Polícia Civil, a professora de música esfaqueou a filha enquanto dormia, na manhã de sábado (25). Em seguida, deu duas facadas no pescoço do neto e ligou para um vizinho, dizendo que também se mataria. Ele foi à casa da família e conseguiu evitar o suicídio, mas ficou ferido.
Após o crime, Alda foi internada em um hospital particular, sob escolta policial, e é mantida sedada. A motivação do crime ainda não foi esclarecida. Vizinhos descreveram a suspeita como uma pessoa "tranquila".
O corpo da filha e do bebê foram enterrados na manhã de segunda-feira (27). A cerimônia, prevista a princípio para a tarde de domingo (26), foi adiada para que o marido dela pudesse participar da despedida. Ele estava viajando a trabalho pela Europa.
G1
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