Uma cartinha, enviada aos Correios de Rio Branco, no Acre, chamou atenção e está comovendo o Brasil:
Há 25 anos, os Correios realizam a Campanha Papai Noel dos Correios que objetiva responder às cartinhas de crianças carentes de abrigos, creches, orfanatos, hospitais, núcleos socioeducativos, inclusive da rede pública de ensino até o 5º ano do ensino fundamental.
"Olá, Papai Noel, me chamo Ashalley Vitória, tenho 4 anos, e estou passando por um momento bem difícil, pois há pouco mais de um mês fui diagnosticada com leucemia, estou internada... há mais ou menos 3 meses. Meu estado não é dos melhores. O meu pedido é de fraldas descartáveis GG e bolsas de sangue A+".
A mãe da menina, Cleonice Sousa, conta que a filha começou a passar mal e a vomitar sangue. "Eu levei ela para a UPA e me encaminharam para o pronto-socorro e depois aqui para o Hospital da Criança. Quando chegamos, a hematologista me deu logo um choque de realidade e disse que ela estava com a doença e que não tinha previsão de alta", disse.
Cleonice diz que embora a filha não tenha muita noção da gravidade da doença, ela sabe que precisa tomar sangue, então teve a ideia de escrever a cartinha ao Papai Noel. "Minha preocupação maior é com o sangue. Estamos precisando muito porque ela está tomando bastante para poder subir a imunidade dela. E não é só minha filha que precisa, muitas crianças estão precisando também", disse a mãe.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que 5% da população doe sangue regularmente. Em nosso país, apenas 1,8% é doadora e os estoques geralmente estão no limite, causando grande preocupação.
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