Medo de fogos de artifício de cães e gatos pode ser minimizado

O medo altera os batimentos cardíacos e a frequência respiratória, e pode trazer consequências cardiovasculares negativas.
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Ano Novo! Fogos de artifício rasgando o céu com cores, luzes, e estrondos, esses artefatos podem divertir as pessoas, mas raramente têm o mesmo efeito sobre animais. Grande parte desse incômodo vem da natural superaudição que nossos amigos domésticos, como cães e gatos, têm.

Humanos são capazes de captar frequências auditivas entre 20 e 20 mil Hz, enquanto um cachorro capta entre 40 e 60 mil Hz, além de possuir músculos na orelha que o capacitam a ouvir tais sons mais rapidamente. As reações: Para saber se seu cãozinho ou gato sofre com o barulho alto, observe as reações do bicho. Se ele começar a salivar excessivamente, latir sem parar, colocar as orelhas para trás, arregalar os olhos, se curvar, procurar se esconder em lugares escuros, suar e até tremer, saiba: ele está sofrendo.

Para minimizar o desconforto, em primeiro lugar, é preciso que o dono reconheça o problema. A postura de forçar o animal (cão ou gato) a passar pelo medo para torná-lo mais forte não surte efeito. O bicho sente um pavor real, que causa reações físicas, e o que ele mais precisa nessa hora é de proteção.

Getty ImagesO que fazer? Existem medidas importantes e efetivas que podem ser tomadas pelos proprietários ou cuidadores. A primeira delas é evitar levar seu animal de estimação para eventos nos quais haverá fogos de artifício. Você pode até querer a companhia dele, mas o que ele quer mesmo é fugir dali o mais rápido possível.

Mantenha-o dentro de casa ou em um lugar onde ele estará seguro dos perigos até que as atividades se encerrem. Feche bem cortinas e janelas, para abafar o som. Também é possível criar um som neutro, um barulho de fundo que disfarce o som dos fogos, com música ou, mesmo, o ruído de um ventilador ligado.

Casos extremos: Para cães muito assustados há terapias comportamentais. Elas podem ajudar o bicho a suportar o intenso barulho e o estresse decorrente, mas o processo exige um pouquinho de paciência dos donos, pois são extensos.

E como prevenir é o melhor remédio, uma boa prática é começar a expor os filhotes desde cedo a esses ruídos de uma maneira controlada, para que se acostumem com o inevitável: procure vídeos de fogos de artifício na internet e coloque-os bem baixinho para que eles ouçam, durante cinco minutos, em dias alternados.

Se a reação do animal for positiva, aumente o som com muita cautela. Vai chegar o momento em que o bichinho irá se acostumar com o barulho e estará mais preparado para enfrentar esses dias “de trovão”.

 

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