'Me sinto realizada', diz mulher que gerou sobrinho para irmã que não pode ter filho

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Solana Guimarães, de 39 anos, fez nove fertilizações in vitro, engravidou seis vezes, mas nenhuma evoluiu. 'Eu escutava o coraçãozinho e passava uma semana eu tinha aborto espontâneo. Aconteceu várias vezes', contou.

 

“Eu me sinto realizada. Eu fiz pela minha irmã, foram muitas perdas que ela teve, sofremos bastante. Estou podendo contribuir com a felicidade dela", contou a engenheira de telecomunicações, Anaterra Guimarães, de 38 anos, que se ofereceu para gerou um bebê para a irmã que não pode ter filhos.

 

A família mora no Centro de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Anaterra é a irmã caçula de Solana Guimarães, que há dez anos tentava engravidar. Depois de tanta dor e frustração, a irmã se ofereceu para gerar o sobrinho.

"Já tenho uma filha de seis anos e ajudar minha irmã nesta missão é maravilhoso", contou Anaterra. O bebê nasceu lindo e saudável na quinta-feira (18) em Belo Horizonte, com 3 quilos e 600 gramas e 49 centímetros.

Solana e o marido começaram o tratamento para engravidar em 2012, um ano depois de se casarem. O casal passou por clínicas de fertilização em Belo Horizonte e em São Paulo, mas sem sucesso.

Depois de várias tentativas, uma alteração no útero de Solana foi descoberta pelos médicos. Ao todo, ela fez nove fertilizações in vitro (FIV) e teve seis abortos espontâneos.

Nesta época, a irmã já se oferecia para ser barriga solidária, mas Solana e o marido não concordavam. Mas em julho de 2020, o casal concordou com o procedimento.

"Eu relutei muito em aceitar que Anaterra fosse minha barriga solidária porque não achava justo que ela se sacrificasse a esse ponto por mim. Hoje, nessa reta final da gravidez, agradeço a Deus todos os dias por ter permitido que vivêssemos essa linda história de amor!", contou a mãe de Dante.

 

 

 


 

 

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