Matou o próprio filho, um bebê de seis meses, e depois foi assistir a um filme

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Reportagem especial do Visão Notícias mostra os últimos momentos do pequeno John, espancado até a morte em Marília. Pai quase foi linchado e agora está na cadeia. 

O que poderia levar um pai a espancar até a morte o próprio filho, um bebê de apenas seis meses, e depois "ir assistir a um filme" (versão que ele mesmo apresentou à polícia) como se nada tivesse acontecido? E mais ainda: só depois que "entretenimento" terminou é que teria ido ao berço e achado a criança morta?

Mas, essa versão dele é bem diferente de quem esteve no apartamento logo após o crime: o homem foi flagrado almoçando, tomando refrigerante e a criança estava morta, nua e no chão. Ele quase foi linchado pelos moradores.



O Visão Notícias ressalta, ao postar as fotos do apartamento da família, é que não estamos expondo uma "bagunça". Tal situação pode eventualmente ser encontrada em muitos lares, devido até às condições financeiras dessas famílias.

O objetivo é mostrar as condições em que o bebê era criado e ao mesmo tempo que era mais um agravante dos maus tratos que resultaram no assassinato. Portanto, certamente não é uma coisa tão "comum". 

Como foi...

Toda essa situação ocorreu no fim de semana em Marília e chocou a população. O caso foi divulgado em primeira mão pelo Visão Notícias. O pequeno Jonh Soares dos Reis Oliveira Dias, de apenas seis meses, foi sepultado no sábado à tarde, no cemitério da Saudade, enquanto o acusado, um rapaz de 29 anos,  permanece preso até o seu julgamento. O crime  (homicídio qualificado) prevê pena de até 30 anos de prisão.

O exame necroscópico realizado inicialmente na vítima  apontou lesões cerebrais, asfixia, além de ferimentos externos que revelam maus tratos (até mordidas antigas e mais recentes nos joelhos e nas nádegas) além de outras marcas espalhadas pelo corpo.

Minutos finais trágicos de vida do bebê

Na versão apresentada pelo pai, que está desempregado, ele era responsável por cuidar da criança enquanto a mãe estava trabalhando. A família mora no conjunto CDHU, na zona sul da cidade.

No começo da tarde de sexta-feira, segundo versão do acusado, o bebê não parava de chorar.

Como ele mesmo confessou no seu depoimento, teria dado "uns tapas com força" na cabeça e em outras partes da frágil criança. Em seguida, deu banho no chuveiro e a colocou para dormir no quarto.

Em seguida, foi assistir à um filme na TV. Ao terminar a sua "diversão", voltou para o quarto e encontrou o bebê "sem respirar". Decidiu chamar a sua cunhada que mora no mesmo conjunto de apartamentos.

Almoçando com o bebê já morto

Mas, vizinhos relataram ao Visão Notícias que a cena da morte do pequeno Jonh era bem diferente. Quem conseguiu entrar no apartamento (enquanto o pai havia sido arrancado do local e quase linchado por moradores do próprio CDHU) disseram que a cena era de um filme de terror.

Aliás, o pai foi surpreendido pelos vizinhos almoçando e tomando refrigerante enquanto que o bebê estava já morto no chão e sem roupas. Dessa maneira, bem diferente do que alegou à polícia e que consta no boletim de ocorrência.

Num dos cômodos do apartamento, essas testemunhas notaram que havia um balde com água suja que teria sido usada para lavar as roubas do bebê.

Quem conviveu com esses seis meses de vida do bebezinho afirma que constantemente ouviam choros, gritos, além de muita sujeira no apartamento.

E a mãe?

A Polícia Civil prossegue na apuração do caso. Enquanto o pai permanece preso, a Polícia Civil prossegue apurando o caso. As atenções estão voltadas para a mãe.



Embora ela estivesse trabalhando no momento do assassinato, a constatação inicial dos legistas é de que o corpo do bebê apresentava lesões antigas, sem falar no testemunho de vizinhos sobre os maus tratos.

Por isso, ela também poderá responder pela violência sofrida pelo próprio filho, mesmo porque (como mãe) deveria ter impedido ou pelo menos denunciado o caso.

O exame necroscópio que vai indicar as causas da morte e também quais foram as violências sofridas pelo pequeno John, deve sair dentro de 30 dias.

 

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