A taxa de ocupação chega a quase 85% e a situação é preocupante em todos os municípios.

Apesar das últimas ações feitas pelo governo do Estado, de destinar mais leitos de UTI para Marília e região, a taxa de ocupação permanece elevada e com níveis preocupantes, com 84,35%, com apenas 23 leitos disponíveis (de um total de 147) conforme boletim oficial divulgado no sábado. Pelo menos por enquanto não há previsão de abrir mais leitos.

A preocupação é grande porque, em caso de uma cidade ficar com 100% de taxa de ocupação de leitos de UTI, a Secretaria Municipal da Saúde é obrigada a transferir novos pacientes para município da própria região ou, em último caso, buscar vagas até em outras regiões do Estado.

De toda região, apenas a Santa Casa de Assis é que está na faixa "verde" de ocupação (50%). Quatro hospitais estão com lotação máxima.

Para se ter uma ideia, dos 147 leitos existentes, apenas 27 estão disponíveis na região. O HC é o que tem mais disponibilidade de vagas: sete. Mas, outros quatro hospitais estão com 100% de ocupação: a ABHU (Hospital Universitário), o Hospital Regional de Assis e as Santas Casas de Adamantina e Osvaldo Cruz.

Em janeiro, a Secretaria da Saúde havia ativado mais 25 leitos de UTI na região de Marília, sendo 10 leitos de UTI no Hospital Regional de Assis, seis na Santa Casa de Garça, cinco na Santa Casa de Paraguaçu Paulista e quatro no Hospital das Clínicas de Marília.

Ocupação de leitos nos hospitais de Marília, tanto pelo SUS como particulares.

Posteriormente, mais 10 leitos de UTI foram liberados, desta vez para o AHBU (Hospital Universitário), conforme audiência do secretário Marco Vinholi, com lideranças marilienses, entre elas o o prefeito Daniel Alonso, o presidente da ACIM, Adriano Luiz Martins; do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Sinval Cesar Gruppo; e o presidente da Câmara, Marcos Rezende. Mesmo assim, a AHBU está com 100% de ocupação.