Quatro delas são da Prefeitura. Contratos chegam a quase 2 milhões de reais. 

Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) indica que o número de obras paradas ou em atraso no Estado subiu de 762 para 784, entre outubro de 2022 e abril deste ano.

Desse total, 507 estão paralisadas e outras 277, em atraso. Desde 2008, quando a obra mais antiga da lista deveria ter sido entregue, tais empreendimentos já consumiram R$ 12.912.409.071,38 em recursos públicos.

Um exemplo dessa situação ocorre em Marília. Pelo balanço do Tribunal de Contas, a cidade tem cinco obras paralisadas (quatro delas da Prefeitura e uma do DER).

Levantamento do Tribunal de Contas sobre as obras paralisadas em Marília em 2023 (acima) comparado com 2022 (abaixo).

Dessas obras, uma envolvendo a área da saúde, duas equipamentos urbanos (como praças) e outra envolvendo estrada (a quinta obra não foi especificada pelo TCESP). O valor desses contratos chegam a R$ 1 milhão e 815 mil reais.

As obras paralisadas referem-se ao primeiro trimestre deste ano. Se comparado com igual período do ano passado, houve um crescimento. Em 2022, eram quatro obras paralisadas, totalizando R$ 1 milhão e 257 mil reais.

De acordo com o Tribunal de Contas, das 784 obras com problemas, 620 (quase 80%) são de responsabilidade municipal. As demais são estaduais. A soma de todos os contratos iniciais relacionados a esses empreendimentos é de R$ 19.663.743.659,14.

Os dados estão disponíveis, para consulta e download (planilhas), no ‘Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas’, envolvendo todos os municípios do Estado, basta clicar AQUI.