Já dura mais de quatro horas o protesto dos professores da rede estadual de ensino de São Paulo e Paraná, bem como de integrantes do MST ( Movimento Sem Terra) no pedágio localizado na rodovia TransBrasiliana (BR-153) em Ourinhos, que fica na divisa com o Paraná (a 90 kms de Marília). O pedágio é uma das rotas dos marilienses que seguem para o norte do Paraná (a outra opção é Assis)
De acordo com os organizadores, a manifestação reúne cerca de 600 pessoas. As cancelas de duas cabines de cobrança foram abertas pelos manifestantes, nos dois sentidos. Todos os motoristas que passam pelas cabines não estão sendo cobrados.
Há pouco, um funcionário que administra o pedágio (Econorte) confirmou que o protesto continua e que por enquanto a concessionária ainda não tomou nenhuma providência para restabelecer a cobrança no local.
Apesar da manifestação, a rodovia não precisou ser interditada. As polícias rodoviária Federal e Estadual acompanham de perto, mas até agora não houve nenhum incidente.
POLÊMICA - Há 9 anos que uma Ação Cível Pública que julgou o pedágio (Econorte) na divisa SP/PR (Ourinhos - Marques dos Reis) ilegal por vários motivos tramita nos tribunais. Atualmente, permanece no STF - Supremo Tribunal Federal - aguardando o julgamento. A ação que pede a retirada do pedágio já passou por três instâncias da justiça.
A concessionária foi condenada pela Justiça Federal de Jacarezinho, TRF 4ª região e pelo Superior Tribunal de Justiça a fechar as duas praças na divisa dos estados. Mas o pedágio permanece funcionando a apenas 8 Km do centro de Ourinhos, prejudicando motoristas de várias cidades do Paraná.
Foto: G-1
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288





