Ao menos 55 elefantes morreram de fome ou de sede no último mês na principal reserva do Zimbábue, vítimas da grave seca que afeta o país e da superpopulação de paquidermes, anunciaram as autoridades locais.
“A ameaça mais grave que pesa sobre nossos elefantes é o desaparecimento de seu entorno”, declarou. “A situação é terrível, precisamos de água desesperadamente”.
Como o resto da África austral, o Zimbábue vem atravessando episódios de seca recorrentes, agravados pela mudança climática, que afetam a segurança alimentar da população e da fauna.

A ONU estimou recentemente que, em janeiro, a fome ameaçará 7,7 milhões de pessoas no Zimbábue, quase metade de sua população.
Movidos pela fome, muitos animais deixaram suas reservas e chegaram a vários povoados, onde causam danos e põem a população em risco. Ao menos 200 pessoas morreram nos últimos anos pelos paquidermes, segundo as autoridades.

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