A falta de vagas em creches em Marília atinge números alarmantes, com mais de 350 crianças na fila de espera, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Ministério da Educação. A situação tem gerado preocupação entre os pais e membros da comunidade, que enfrentam dificuldades crescentes para garantir o acesso à educação infantil para seus filhos.
João Pinheiro, candidato a prefeito de Marília, manifestou seu descontentamento com a situação, classificando-a como inaceitável:
“É inadmissível que em pleno 2024 ainda tenhamos centenas de crianças sem acesso às creches, algo essencial para o desenvolvimento infantil e para permitir que as famílias possam trabalhar com tranquilidade”.
No seu plano de governo, João Pinheiro propõe uma série de medidas para enfrentar essa crise. Entre as principais ações, está a construção de pelo menos mais 10 escolas na cidade, o que permitirá a ampliação significativa da oferta de vagas.
Além disso, o candidato planeja aumentar a contratação de profissionais da educação para garantir que as novas unidades sejam adequadamente equipadas para atender à demanda.
Outro ponto crucial do plano de João é a inclusão de especialistas para atender crianças com deficiência, autismo e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). “Nosso objetivo é garantir que todas as crianças, independentemente de suas necessidades especiais, tenham acesso a um ambiente educacional inclusivo e de qualidade”, destacou.
Além de ampliar as vagas, João Pinheiro promete que, em sua gestão, a falta de merenda, uniformes e materiais escolares essenciais para as crianças será uma realidade do passado.
“Não aceitaremos mais a ausência de itens básicos e fundamentais para a educação das nossas crianças. Toda criança tem direito a uma educação digna, com todas as condições necessárias para seu pleno desenvolvimento”, afirmou.
Com essas propostas, João Pinheiro pretende não apenas eliminar a fila de espera, mas também assegurar que todas as crianças de Marília recebam a educação de que necessitam desde os primeiros anos de vida, em um sistema que acolha a diversidade e promova o desenvolvimento integral de cada aluno. (Da assessoria).
Outro lado
No começo desta tarde, a assessoria de imprensa da Prefeitura divulgou uma nota oficial sobre as declarações do candidato João Pinheiro:
Em Marília não há crianças em idade escolar que aguardam vagas, todas estão devidamente matriculadas. Todas as crianças na faixa escolar exigida pelo Ministério da Educação, de 4 e 5 anos de idade, são atendidas.
Com relação às crianças abaixo desta etária - de 4 meses de idade a 3 anos de idade - o Município possui 308 vagas disponíveis, contudo as famílias não querem matricular seus filhos nas unidades destas respectivas vagas. Neste caso, a família opta por ficar na central de vagas, aguardando a possibilidade de matrícula para a vaga desejada. Atualmente, a central de vagas reúne 351 crianças cujas famílias aguardam vagas em escolas específicas.
Importante esclarecer que: as vagas são disponibilizadas, inclusive com possibilidade de transporte escolar. Contudo, as famílias acabam recusando a matrícula nas vagas disponíveis e esperando por oportunidades nas escolas de seus respectivos interesses.
Destacamos ainda que mesmo não tendo lista de espera, a rede municipal de ensino de Marília possui a capacidade para receber de imediato 366 novas crianças de 4 e 5 anos.
Nota-se que a central de vagas não é uma lista de espera, apenas um sistema para que a família aguarde a oportunidade de matricular o filho na unidade de seu interesse.
Quanto à recusa de matrícula em vaga disponível, a família tem o direito de escolha porque trata-se de alunos ainda não incluídos na idade escolar obrigatória, que é a partir dos 4 anos de idade [Educação Infantil].
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