Uma mãe luta no Reino Unido para impedir que o assassino de sua filha seja libertado da prisão sem revelar paradeiro do corpo da jovem. Danielle Jones, de 15 anos, desapareceu em 2001 quando saiu de casa para pegar o ônibus da escola em East Tilbury, em Essex, na Inglaterra.
No ano seguinte, um tio da adolescente, Stuart Campbell, foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato dela. Mas até hoje se recusa a dizer o que fez com o corpo.
"Essa é a única coisa que ainda me perturba um pouco é não saber onde ela está", afirma Linda Jones, de 59 anos, mãe da vítima. "Pode ser que eu nunca descubra onde está minha filha."
Campbell foi condenado pelo júri à prisão perpétua, sendo obrigado a cumprir uma pena mínima de 20 anos para ter direito à liberdade condicional.
O crime: Linda e Tony Jones, pai de Danielle, pensam na filha todos os dias. Caçula de três irmãos, ela era uma típica adolescente, que cantava música pop no quarto e queria trabalhar com crianças ao sair da escola.
Danielle foi vista pela última vez perto de sua casa em East Tilbury na manhã de 18 de junho de 2001. Ela estava, como milhares de outras crianças naquele dia, indo pegar o ônibus para a escola. Mas Danielle nunca entrou no ônibus.
Pouco depois das 8h, ela foi sequestrada e assassinada por seu tio Stuart Campbell, um familiar próximo à época.
Campbell, que tinha entrado para a família Jones, tinha uma fascinação por garotas adolescentes. Ele trabalhava como construtor e mentiu sobre seu paradeiro na manhã em que Danielle desapareceu. Ele disse estava a quilômetros de distância, mas a triangulação dos sinais de celular - que à época do julgamento era uma técnica forense nova - provou que não era verdade.
Ele alegou ter recebido mensagens de texto de Danielle após seu desaparecimento, sugerindo que ela estava tendo problemas em casa.
Uma mensagem dizia: "OI, STU. OBRIGADA POR SER TÃO LEGAL, O MELHOR TIO DE TODOS! DIGA A MAMÃE QUE EU SINTO MUITO. TE AMO DEMAIS, DAN XXX"
A mensagem tinha sido enviada quando os telefones de Danielle e de Campbell estavam no mesmo lugar. Além disso, a garota não escrevia mensagens em caixa alta.
Campbell, que se declarou inocente, foi julgado em Chelmsford Crown Court, em 2002. Ele foi condenado pelo júri à prisão perpétua. Mas mesmo depois de ter sido preso, se recusou a compartilhar o paradeiro do corpo de Danielle.

Foram realizadas buscas exaustivas pelo corpo na época do desaparecimento de Danielle.
Mais de 900 policiais e equipes de apoio participaram das operações de busca em 2001 e 2002, quando 1.500 locais diferentes foram vasculhados e toneladas de terra, removidas. Mas a investigação, que custou o equivalente a R$ 8,3 milhões, não encontrou nada.
Direito de imagemESSEX POLICE
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