Doação de órgãos foi autorizada e salvou duas crianças

A família da pequena Ashla Rosa Lorieto, de um ano e um mês, que morreu afogada em Marília, prestou uma última homenagem em meio à dor pela perda tão precoce. O sepultamento da criança ocorreu na manhã desta segunda-feira, no cemitério da Saudade.

A pequena Ashla com os pais e a irmã mais velha.

A doação de órgãos também foi confirmada e, graças a este gesto de amor e solidariedade, salvou mais duas crianças que estavam na fila de transplantes.

Os familiares enviaram mensagem ao portal Visão Notícias: "Ashla foi uma guerreira, passou por quatro paradas cardíacas e lutou até o final, uniu multidões em centenas de lugares diferentes nacionais e internacionais, e tão pequena com a passagem tão curta deixou um legado forte de união e amor ao próximo", referindo-se à doação de órgãos.

O texto enviado acrescentou: "a família agradece por todos que entraram nessa junto conosco, valeu a pena cada oração".

Entenda o caso

Na Central de Polícia Judiciária, o caso foi registrado como acidente doméstico, ocorrido no dia 3 de dezembro, cujas circunstâncias ainda serão apuradas. A menina foi socorrida em estado grave, com um edema cerebral.

Ela ficou internada uma semana Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno-Infantil, porém não resistiu e morreu na manhã de domingo. A Polícia Civil vai abrir inquérito para apurar o caso.