Livro em homenagem à ex-combatente da FEB será divulgado em escolas em Marília

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Estudantes de escolas públicas e particulares, bem como de bibliotecas, vão poder conhecer um pouco das histórias contadas pelo ex-combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira), Flávio Villaça Guimarães, na 2ª Guerra Mundial. Um livro, escrito e editado por familiares -- com base no seu diário de memórias -- acaba de ser publicado. Ele morou durante mais de 60 anos em Marília.

Capa do livro: diário do ex-combatente.

A apresentação à imprensa reuniu vários familiares que destacaram a importância para manter viva a história de um dos momentos mais dramáticos do século passado e que causou a morte de mais de 47 milhões de pessoas. Flávio Villaça Guimarães morreu aos 89 anos, em agosto de 2012, e todas as histórias do herói mariliense estão sendo relembradas.

Uma das filhas, Maria da Graça Guimarães Rino, lembra que seu pai tinha 20 anos quando resolveu ser voluntário, lutando contra os alemães na Itália durante cerca de um ano, como "observador" (um dos postos mais periogosos, já que ficava na linha de frente, observando a movimentação do inimigo e transmitindo as informações aos superiores).

Ela observa que o livro não retrata apenas o cenário das  batalhas, mas o dia a dia de um combatente, inclusive nos poucos momentos que teve de folga. Isso só foi possível porque era uma pessoa muito organizada e mantinha um diário.

Flávio era natural de Caçapava e, após o fim da guerra, mudou-se para Marília em 1950. Era casado com a professora Eunice Guimarães e tiveram sete filhos: Maria da Graça; delegado Flávio Rino, Luiz Augusto (Guto); Carlos Alberto (Beto),  José de Freitas Guimarães Neto (Juquita), Lúcia Rino Guimarães e Paulo Roberto Rino Guimarães.

Filhos de Flávio durante a apresentação do livro.

Segunda Guerra Mundial – Memórias de um ex-combatente” tem uma tiragem de 1.500 exemplares e teve a adaptação dos manuscritos originais feita pelo professor de História Marcelo Sampaio, que assina a apresentação do livro com o professor da Unesp Paulo Teixeira e contextualiza a participação brasileira no conflito na segunda parte da publicação.

 

Família presta homenagem ao herói, seis anos após sua morte.

Uma das cartas enviadas por Flávio Villaça durante a guerra na Itália para familiares em Marília.

Vestindo a farda verde-oliva, Flávio Guimarães ingressa na FEB.

 

 

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