Lideranças de Marília vão à justiça contra fechamento do comércio até dia 10

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As diretorias da Associação Comercial e Industrial de Marília, Sindicado do Comércio Varejista, CIESP e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Marília, assinaram um documento entregue nesta sexta-feira ao prefeito Daniel Alonso e posteriormente ao governador João Doria pedindo a reabertura, de forma escalonada, do comércio. Caso a proposta não seja aceita, as entidades pretendem ir à justiça.

Hoje, o governador Doria anunciou a prorrogação da quarentena até o dia 10 de maio, o que afeta diretamente o comércio de Marília que está em sua grande maioria sem funcionar há quase 30 dias.

"É um prejuízo incomensurável", afirmou o superintendente da ACIM, José Augusto Gomes, ao divulgar o documento assinado pelas entidades e que foi anunciado oficialmente pelo presidente da entidade, Adriano Martins (foto).

O principal argumento das lideranças é uma recomendação do Ministério da Saúde que permite a flexibilização do isolamento social naqueles municípios que não atingiram 50% de sua capacidade hospitalar com pacientes vítimas do Covid-19. No caso de Marília, por exemplo, está abaixo dos 10%.

"Estamos cuidando da nossa realidade", observou o superintendente da ACIM ao defender a reabertura escolada para salvar tanto a economia como também os empregos. "Estamos vivendo o melhor período do comércio, com o dia das mães, dos namorados e a queda da temperatura. Os comerciantes estão cancelando os seus pedidos junto aos fornecedores. É a estagnação da economia", lamentou.

Comerciantes estão sem trabalhar há quase 30 dias. Quarentena está prevista até o dia 10 de maio.

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