O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou nesta quinta-feira (25) o recurso apresentado pela família adotiva de uma menina de 9 anos, que hoje vive em Belo Horizonte e pode ser entregue à avó biológica a qualquer momento. A criança está com o casal há cerca de seis anos.
Em 20 de novembro, o Tribunal de Justiça de Minas decidiu em segunda instância que a garota seja entregue à avó paterna. A família adotiva, então, entrou com recurso, negado nesta tarde.
Segundo uma das advogadas da família, Larissa Jardim, houve violação na decisão da Justiça e a defesa vai recorrer mais uma vez.
O caso corre sob segredo de Justiça. Além de ter dado entrevistas a vários veículos de imprensa, a família também fez uma petição on-line que reuniu mais de 340 mil assinaturas e que será entregue ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Uma carreata circulou pelas ruas de Belo Horizonte, também para chamar a atenção para o caso.
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Os dois lados da polêmica
De um lado, a família adotiva disse que, na época dos trâmites para adoção, várias denúncias foram feitas contra a família biológica e esses seriam os motivos para que a criança fosse para o acolhimento.
Do outro, está a avó paterna da criança, que propôs a ação de guarda em 2015. Ela contou que, mesmo no período em que a menina morava em um abrigo, nunca deixou de visitá-la.
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