Justiça Militar anula processos contra PM que se negou a liberar filha de vereadora durante blitz em Marília

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Caso envolveu a comandante do Batalhão na época que pediu a liberação, mas desobedeceu a ordem.

O Tribunal de Justiça Militar anulou dois processos administrativos movidos contra o sargento Alan Fabrício Ferreira da Polícia Militar de Marília por guinchar o carro onde estava a filha de uma vereadora da cidade, que estava com o licenciamento vencido e os pneus gastos, durante uma blitz, em agosto de 2020. A decisão foi emitida nesta semana.

Com a decisão, os dois procedimentos de exoneração contra o sargento foram extintos. Um já tinha sido arquivado e o segundo, do ano passado, foi anulado no início do ano. Entre as punições previstas contra Alan, estavam cinco dias de detenção, agora anuladas pela decisão.

Recebem pressão

O militar teria sido pressionado pela comandante do batalhão na época, Marcia Cristal Gomes, que entrou em contato com ele, após ser acionada pela vereadora Professora Daniel (PL - foto)), e determinou a liberação do carro, o que não foi feito. Naquele ano, o sargento chegou a ser transferido pelo descumprimento da ordem

A defesa do PM disse que ele está atuando normalmente na corporação. O advogado ainda revelou que a defesa pretende processar o estado por perseguição ao policial.

A Tenente Coronel Marcia Cristal Gomes chegou a ser transferida depois da repercussão do caso e hoje está na reserva, depois de ser promovida a coronel.

CP contra a vereadora

A Câmara de Marília abriu uma comissão processante (CP) para investigar a conduta da vereadora, mas o relatório final, pedindo a cassação da parlamentar, foi arquivado no fim de 2020. Pouco antes, Professora Daniela foi reeleita para mais um mandato e, com o arquivamento do caso, pôde assumir a cadeira novamente. Do G-1.

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