Ele é acusado de assédio sexual contra um menor
A Câmara Municipal de Pompeia deve enviar um ofício à Justiça Eleitoral para que investigue as circunstâncias da renúncia do vereador Márcio Caffer (MDB), acusado de assédio sexual contra um menino. Ele desistiu do cargo horas depois da denúncia ter sido protocolada no Legislativo com pedido de cassação.
Márcio Caffer é investigado por supostas mensagens de cunho sexual que teria enviado à um adolescente de 14 anos. As mensagens teriam sido encontradas durante uma operação da Polícia Civil realizada em 2022.
Numa delas, o ex-vereador de Pompeia teria oferecido dinheiro para ter relações íntimas com o menor, mas ele recusa as propostas.
Renúncia ao cargo
Na última sexta-feira, um eleitor protocolou um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar.
O pedido foi oficializado às 13h48 e, pouco mais de uma hora depois, Márcio Caffer foi à câmara para renunciar ao cargo de vereador. A vaga no legislativo foi preenchida pelo suplente Valdir Cervelin, também do MDB.
Na primeira sessão do ano, os documentos de denúncia e renúncia foram lidos e os vereadores tiveram ciência do caso. Na sequência os parlamentares arquivaram o processo, já que ele não fazia mais parte do legislativo.
Investigação eleitoral
Embora o ex-vereador tenha renunciado ao cargo antes mesmo da abertura do processo de cassação, um ofício deve ser enviado para a Justiça Eleitoral.
A presidência da Câmara acredita que o pedido de renúncia foi uma manobra que fere a lei da ficha limpa.
Defesa - Em entrevista, o ex-vereador Márcio Caffer que disse que a denúncia contra ele não procede e que ele irá provar sua inocência. Disse também que não pode comentar o caso da investigação policial já que corre em sigilo.
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