Justiça condena dupla por tráfico de drogas

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Prisão de rapazes ocorreu depois perseguição pela rodovia e cidade e tentarem atropelar policial

 

Os desempregados Luiz Carlos Batista (23 anos) e Jackson Silvestre da Silva (21 anos), foram condenados pela Justiça de Marília, acusados por envolvimento com o tráfico de entorpecentes. Eles foram presos em fevereiro do ano passado, após furarem uma fiscalização na rodovia Rachid Rayes (SP-333).

 

A dupla foi detida no Jardim Santa Antonieta, na zona Norte, após intenso acompanhamento. Foram localizados sete tijolos de maconha, pesando 4,9 quilos, no Jardim Morumbi, dispensados pelos acusados.

 

Em seu depoimento para a Justiça, Luiz Carlos Batista contou que no dia da prisão, estava trabalhando em uma borracharia, quando foi convidado por um amigo para ir até uma festa. Este “amigo”, que não teve sua identidade revelada, pediu para buscar algumas bebidas em Assis.

 

Um desconhecido o estaria esperando em um posto de combustíveis para entregá-las. Somente quando pegou uma bolsa, teria descoberto que se tratava de entorpecente. Silva supostamente não sabia o que havia em seu interior.

 

CONDENAÇÃO - Em decisão do juiz José Antônio Bernardo, foi considerado o fato de Batista ter confessado na fase policial que foi até Assis para comprar a droga, já que o preço era mais barato que em Marília.

 

Ele também teria afirmado que o entorpecente era para seu consumo e de seus amigos. Silva afirmou que soube da existência da maconha no caminho de volta, mas não convenceu o magistrado.

 

“A versão de ambos os réus é pueril e não convence nem mesmo os mais incautos. Ora, não é nem de longe crível que Jackson tenha saído de Marília com o colega no mesmo veículo, ido até outra cidade, já à noite, para comprar câmbio em desmanche. É evidente a fragilidade da fantasiosa história. E, por outro lado, não se pode desmerecer a versão dos policiais que ouviram dos réus, ainda no calor dos acontecimentos, que realmente foram para Assis buscar drogas”, disse o juiz em sua decisão.

 

Luiz Carlos Batista foi condenado a cumprir pena de 12 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o crime, enquanto Jackson Silvestre da Silva pegou pena de 10 anos de prisão em regime fechado. Ambos foram absolvidos do crime de tentativa de homicídio, contra o policial militar rodoviário que tentava abordá-los.

 

PRISÃO - Batista conduzia um veículo Golf, ano 2000, cor azul, placas DAQ-6106, pela SP-333, por volta de 0h30, quando foi solicitada a ordem de parada. O acusado estava acompanhado de Silva, sendo que a dupla acelerou o automóvel, na tentativa de fugir dos policiais.

 

Foi solicitado o apoio de outras viaturas para o atendimento da ocorrência, sendo que o Golf entrou no Jardim Morumbi e percorreu várias ruas daquele bairro, até pegar a alça de acesso à rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em direção à zona Norte de Marília.

 

Na passagem em frente à base da Polícia Militar Rodoviária, um policial começou a dar sinal com uma lanterna, para que o motorista desacelerasse o veículo, que foi jogado na direção do militar, que precisou dar um pulo e se jogar para o lado, não sendo atropelado por muito pouco.

 

Uma viatura acompanhou todo o trajeto feito pela dupla, sendo feito um cerco policial na zona Norte, após a entrada do veículo no Jardim Santa Antonieta. Batista e Silva se viram cercados na rua Helena Sampaio Vidal, sendo que os dois desceram do veículo e tentaram fugir correndo. Eles partiram para cima dos policiais militares, que precisaram usar de força física moderada para detê-los.

 

Eles confessaram o arremesso de uma bolsa feminina pelo caminho, no Jardim Morumbi, recheada com 4,9 quilos de maconha. Os policiais refizeram a trajetória da dupla pelo bairro, localizando a bolsa, com sete tijolos de maconha, pesando quase cinco quilos. Eles confessaram que adquiriram a droga de um desconhecido em uma avenida da cidade de Assis.

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