Justiça barra estátua gigante e ordena retirada de monumentos dedicados à Padroeira em Aparecida

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A Justiça barrou a construção de uma estátua gigante de Nossa Senhora e determinou a retirada de cinco monumentos dedicados à Padroeira em Aparecida. O pedido foi feito por uma associação de ateus, que alega que foi empenhada verba pública para promoção da fé católica, o que fere o estado laico. A prefeitura informou que vai recorrer.

A decisão da juíza Luciene Bela Ferreira Allemand abrange a construção de uma imagem gigante da Santa - que está atualmente parada e com as peças amontoadas às margens da Dutra - e a remoção de peças em homenagem à Padroeira instaladas em cinco pontos da cidade. Os monumentos foram feitos em homenagem aos 300 anos do encontro da Santa, em 2017.

A juíza também determinou a revogação das áreas doadas e ainda condenou o prefeito afastado de Aparecida, Ernaldo Marcondes, ao ressarcimento dos valores empenhados para a implantação dos monumentos. 

A ação foi movida pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea). Eles apontam que os locais foram construídos com verba pública estadual e os monumentos instalados em espaços públicos cedidos pelo então prefeito, Ernaldo Marcondes.Monumentos representam milagres atribuídos à Nossa Senhora — Foto: Divulgação/A12

Já o perfeito afastado de Aparecida, Ernaldo Cesar, informou que "buscou criar novos roteiros e eixos turísticos que já estão beneficiando o comércio local e trazendo recursos para os espaços localizados foram da área tradicionalmente frequentada".

O político informou ainda os recursos investidos são oriundos do governo estadual para investimento exclusivo em turismo.

 

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