De acordo com o serviço meteorológico, as primeiras três semanas de julho foram as mais quentes já registradas. As altas temperaturas estão ligadas à onda de calor em grande parte da América do Norte, Ásia e Europa.
“Não precisamos esperar o fim do mês para saber isso. A não ser que tenhamos ‘mini Era do Gelo’ nos próximos dias, julho de 2023 quebrará recordes em todos os setores”, apontou António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.
“Para grandes partes da América do Norte, Ásia, África e Europa é um verão cruel. Para todo o planeta, é um desastre. E para os cientistas, é inequívoco: os humanos são os culpados. Tudo isso é inteiramente consistente com previsões e avisos repetidos. A única surpresa é a rapidez da mudança”, continuou Guterres em entrevista a jornalistas em Nova York.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM), braço da ONU para o setor, prevê que há 98% de probabilidade de que pelo menos um dos próximos cinco anos seja o mais quente já registrado e 66% de chance de exceder temporariamente 1,5°C acima da média de 1850-1900 por pelo menos um dos cinco anos.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288






