Juíza manda soltar homem que assumiu ter matado esposa em briga por futebol

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Foi determinada hoje pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a soltura de Leonardo Ceschini, que confessou ter matado a esposa, Érica Fernandes Ceschini, após uma discussão sobre futebol. Ele foi preso em flagrante no dia 31 de janeiro, suspeito de matar Érica a facadas, e estava cumprindo prisão preventiva.

A decisão da juíza Giovanna Christina Colares afirma que há "excesso de prazo na prisão cautelar do acusado". Érica foi encontrada morta na madrugada do dia 31 de janeiro, ferida a golpes de faca na cozinha do seu apartamento, no bairro São Domingos, zona Norte de São Paulo.

O casal, que torcia para times rivais, teria iniciado uma discussão após voltarem de uma comemoração pelo título do Palmeiras no campeonato Libertadores da América.

Leonardo, que também estava ferido a faca, foi preso em flagrante e encaminhado ao hospital, onde passou por cirurgia. Ele chegou a afirmar à polícia, em uma primeira versão, que a esposa o esfaqueou e em seguida se suicidou. Depois, confessou tê-la matado. 

A decisão da juíza afirma ainda que "a prisão do indiciado representa nítido constrangimento ilegal, devendo ser imediatamente relaxada".

Érica tinha 34 anos e trabalhava como representante comercial no ramo de produtos médicos e hospitalares. Ela vivia com Leonardo há nove anos e tinha com ele dois filhos gêmeos, de 2 anos, que estão sob custódia temporária da avó materna. A família da vítima tenta que o caso seja enquadrado como feminicídio.

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