Juiz acusado de assédio moral contra advogados, bater na mulher e na sogra é encontrado morto

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O juiz José Roberto Canducci Molina, de 60 anos, que esteve envolvido em casos de assédio moral contra servidores, desrespeitar advogados, de adiar seguidamente audiência, em Assis, além de bater na esposa e na sogra, foi encontrado morto em uma propriedade rural no distrito de Coronel Goulart, na cidade de Álvares Machado.  Ele estava desaparecido desde o final de semana.

Aposentado há alguns anos, o ex-magistrado gerenciava um rebanho de bovinos para corte. Não foram revelados detalhes sobre as causas da morte do juiz Molina, como ele era conhecido. O corpo de José Roberto Canducci Molina foi sepultado no cemitério do mesmo distrito onde morava.

Assédio moral

O caso de assédio moral, envolvendo o juiz José Roberto Canducci Molina, ocorreu em 2013. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) chegou a realizar uma sessão solene de desagravo (foto), defendendo os profissionais envolvidos no caso.

Na época, o Conselho Nacional de Justiça converteu em remoção compulsória a punição de disponibilidade (pena mais grave), aplicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao magistrado. Dessa forma, ele acabou sendo removido para outra Comarca do Estado.

Racismo e agressão

Anos antes, em 1998, ele já havia sido acusado de racismo em audiência. A OAB de Presidente Prudentre recebeu da advogada Sidmara Adriane Geremias, de 24 anos, um pedido de desagravo contra o juiz. Ela alegou que havia sido constrangida pelo juiz porque era "a única pessoa negra" presente a uma audiência presidida por ele.

Depois disso, em 2004, ele havia sido acusado de surrar a mulher e a sogra, mas havia conseguido se livrar da pena de censura imposta pelo Conselho Superior da Magistratura. 

 
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