Jovens abandonam o uso de camisinha nas relações sexuais e colocam saúde em risco

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Um levantamento divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que caiu o uso da camisinha entre adolescentes nas relações sexuais nos últimos 10 anos. Enquanto que em 2009, o percentual chegava a 72,5%, na edição de 2019 esse índice caiu para 59%. Entre as meninas, a queda foi de 69,1% para 53,5% e, entre os meninos, de 74,1% para 62,8%. (confira o levantamento completo clicando AQUI).

Essa queda gera preocupações sobre a saúde pública. 
A falta de uso de preservativos pode resultar na transmissão de ISTs, que muitas vezes se manifestam apenas em momentos de baixa imunidade. Isso significa que um jovem pode estar infectado sem saber e, consequentemente, transmitir a infecção a outros. As complicações de saúde decorrentes dessas infecções podem ser severas e impactar a qualidade de vida.

Pesquisas apontam também para um aumento geral desse fator na sociedade como um todo, contudo, entre os indivíduos de 15 a 24 anos, foi possível notar uma relação direta entre essa elevação e o abandono do uso de preservativos.

Uma das infecções que apresentaram um dos crescimentos mais elevados desde 2019, por exemplo, foi a sífilis, que contava com uma taxa de ocorrência de 59,1 casos a cada 100 mil, e que evoluiu para 78,5 em 2021, de acordo com o Ministério da Saúde.

Uso consciente

Para reverter essa situação, especialistas recomendam que os jovens reconsiderem suas atitudes em relação ao uso de preservativos. O uso contínuo de camisinha é essencial para garantir uma vida sexual saudável e segura. Além disso, outra dica importante é que os jovens devem praticar como colocá-la durante a masturbação.

Isso ajuda a tornar o ato mais natural e confortável. Além disso, as mulheres também podem se familiarizar com o uso da camisinha feminina, que é uma alternativa eficaz.

É fundamental que, ao se relacionar, seja utilizado apenas um tipo de preservativo por vez, seja ele masculino ou feminino. Essa prática não apenas previne ISTs, mas também contribui para uma experiência sexual mais segura e prazerosa.

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