Após a conclusão do inquérito policial que investigou a morte de Márcia Lanzane, de 44 anos, o Ministério Público apontou que o filho dela teria cometido o crime devido ao interesse na herança. Bruno Eustáquio Vieira, de 23 anos, é suspeito de ter matado a mãe em dezembro de 2020, no Guarujá, no litoral de São Paulo.
Testemunhas ouvidas pela polícia apontaram que o jovem estava vivendo uma vida luxuosa, conflitante com sua realidade, e que pressionava a mãe para bancá-lo e vender ou alugar a casa em que viviam. A Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito, que é procurado pelas autoridades policiais.
Amigos e familiares de Bruno e da mãe, foram ouvidos pelas autoridades. Todos alegaram em seus depoimentos que filho e mãe discutiam com frequência, devido ao jeito do jovem, que exigia tudo da forma como queria.
As testemunhas ainda relataram que o investigado mudou o comportamento depois que começou a ter interesse em cursar medicina, já que passou a andar com pessoas de maior poder aquisitivo e começou a gastar muito dinheiro e sair com frequência.
Ele também chegou a alegar que queria mudar de residência, já que tinha vergonha da localidade onde morava e queria levar os amigos em casa.
Segundo os relatos, Bruno tinha outro comportamento com as pessoas, sendo um bom rapaz, mas com Márcia não tinha paciência e era bruto.
Motivo torpe
A Polícia Civil concluiu que Bruno cometeu o crime por motivo torpe. Além das alegações das pessoas ouvidas pela polícia, as autoridades também obtiveram imagens de câmeras de monitoramento que mostraram o suspeito apertando o pescoço da mãe e a agredindo. O laudo da perícia apontou morte por asfixia mecânica.
Na época da morte de Márcia, o suspeito chegou a lamentar a morte da mãe nas redes sociais. "Te amarei para sempre! Obrigado por tudo meu amor. Luto Eterno Rainha", diz a publicação.
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Após a conclusão do inquérito, que indiciou Bruno por homicídio doloso, quando há intenção de matar, o Ministério Público apontou que o rapaz teria matado a mãe devido ao interesse na herança dela.
A defesa nega a acusação e afirma que tentará revogar o pedido de prisão e que, caso não consiga, Bruno pensa em se entregar à polícia.
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