A estudante mariliense Anna Julia Mota, de  21 anos, conquistou o campeonato da NBF Brasil, considerado o maior campeonato de fisiculturismo natural do país e que foi realizado neste fim de semana em Curitiba. Em sua primeira competição ofcial, ela conquistou  Top 1 em duas categorias: Bikini Junior até 24 anos e Bikini Open acima de 1,63m, além de ter sido eleita a campeã das campeãs da noite (overall).

O evento, organizado pela Confederação Natural Bodybuilding & Fitness Brasil (INBA Brasil), reuniu atletas que competem em diversas categorias, demonstrando seus físicos construídos sem o uso de substâncias proibidas, promovendo o esporte de forma ética e saudável. A NBF Brasil também é responsável por classificar atletas para o Natural Olympia, o campeonato mundial de fisiculturismo natural. 

Mariliense é destaque
Anna Julia Mota, que é estudante de Educação Física, começou a treinar fisiculturismo natural há cerca de dois anos e meio.

No início era só por gosto já que gostava muito de treinar, de me exercitar e de cuidar do corpo. Com o tempo, fui se apaixonando pelo processo e decidiu levar o treinamento mais a sério.

Com o apoio do respeitado  treinador Marcos Henrique, que está com ela desde o começo, Anna Julia explica que foi fundamental em toda minha trajetória até aqui. A preparação durou quatro meses e foi um dos maiores desafios da sua vida:

"Foi um processo muito difícil e desafiador, a rotina exige 100% é tudo muito regrado, vc tem que seguir a dieta a risca, sem faltar nos treinos, sem sair do plano em nenhum momento. Eu precisei abrir mão de muita coisa: sair, comer fora, estar com os amigos, aproveitar a família… Tudo isso pra dar prioridade total a preparação".

Susto na reta final

Na última semana antes do campeonato, Anna Julia Mota passou por uma situação muito difícil, por causa de uma virose forte, deixando o seu intestino inflamado. "A gente teve que adaptar tudo, antecipamos a desidratação, ajustamos o carb-up e mesmo assim fui até o palco com o que eu tinha de melhor. E o meu treinador, foi essencial".

Na última semana, estava completamente desestabilizada, sem esperanças e com medo de não conseguir competir, todavia Marcos Henrique (foto) esteve ao seu lado o tempo, não a deixando desanimar ou desistir:

"Ele acreditou por mim quando nem eu conseguia acreditar. Foi a presença dele, a calma, a confiança e a fé que ele me passou, que me mantiveram firme até o palco".