João Pinheiro visita a Gota de Leite e fica indignado com a falta de apoio da Prefeitura

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 Além da falta de recursos, um ultrassom está parado por falta de convênio
 
O pré-candidato a prefeito de Marília, João Pinheiro (PRTB) esteve conhecendo, nesta semana, o importante trabalho que é realizado pela Maternidade Gota de Leite. Em conversa com a diretoria, ficou indignado com a falta de repasse de mais recursos municipais e ao mesmo tempo pelo fato de que a instituição ter em funcionamento um ultrassom que é pouco utilizado pela falta de um convênio com a Prefeitura.

"É um absurdo que uma maternidade com tanta tradição e que atende 100% pelo SUS enfrentar esse drama. O ultrassom poderia estar sendo usado pelas mães marilienses no acompanhamento de suas gestações, inclusive evitando complicações para ela e ao bebê. Além disso, seria uma fonte de renda para que a Gota de Leite possa custear suas despesas", afirmou João Pinheiro.

João Pinheiro durante visita à maternidade. 

O pré-candidato foi recebido pela diretora da Maternidade Gota de Leite, Virgínia Balloni, e pela advogada da instituição, Cristiane Fonseca. Fundada em 1931, a Associação Feminina de Marília Maternidade e Gota de Leite é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, reconhecida de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal. Com 30 leitos, atende 100% pelo SUS desde 2014, portanto já são 10 anos.
 
Falta de apoio
 
Apesar dessa importância para Marília e região, João Pinheiro ouviu relatos da diretoria que lhe deixaram bastante preocupado.

O maior problema envolve a Prefeitura, uma vez que estaria encaminhando grande parte dos recursos para outras instituições da área da saúde deixando em “segundo plano” a Gota de Leite que cuida justamente do primeiro momento na vida das pessoas: o nascimento, através do parto.

Por ter um atendimento 100% SUS (Sistema Único de Saúde), a diretora Virgínia relatou ao pré-candidato João Pinheiro que não existe outra fonte de renda, diferentemente de outros hospitais que podem realizar convênios e atendimentos particulares. "O que ouvimos aqui é que a Maternidade Gota de Leite não é prioridade para a Prefeitura, o que é lamentável", questionou o empresário.
 
Omissão de socorro
 
Outra situação de extrema gravidade que João Pinheiro ocorreu recentemente. Um bebê nasceu na maternidade com um grave problema (sem orifício anal), o que fatalmente levaria a uma infecção generalizada. Os médicos decidiram que deveria ser transferido com urgência para Botucatu, ainda naquela madrugada.

Todavia, ao entrar em contato com a Central de Ambulância da Prefeitura, teriam ouvido que a maternidade teria que "fazer um pix" de R$ 5 mil para custear as despesas. "Mas, como assim? Uma vida é como comprar uma roupa? Se você faz o pix pode comprar? Uma vida é bem diferente, não pode receber esse tipo de tratamento", desabafou o pré-candidato, mais uma vez bastante indignado.
 
Ultrassom pouco utilizado
 
A situação ainda mais dramática envolve um ultrassom HS 40, considerado de última geração, considerado de multiuso projetado para abranger uma ampla gama de aplicações, incluindo obstetrícia, abdominal, ginecologia, pediatria, pequenos órgãos, cefálica neonatal, cefálica adulta, transretal, transvaginal, MSK (convencional, superficial), urologia, adulto cardíaco e vaso periférico.

Apesar de sua importância, esse equipamento está sendo pouco utilizado devido à falta de um convênio com a Prefeitura que alega já ter outra clínica realizando o mesmo procedimento.

"Mas, isso é mesmo um absurdo. Com esse equipamento da Gota de Leite seria possível reduzir as filas por este procedimento, garantir que as futuras mamães possam ter um acompanhamento melhor durante a gravidez já que qualquer anormalidade já seria detectada pelos médicos", enfatizou João Pinheiro.

Ele conheceu todas as dependências da maternidade e elogiou o trabalho realizado pela diretoria e seus colaboradores em prol dos pacientes. "É tudo feito com muito carinho, uma limpeza, sempre preocupados com a saúde das mamães e dos seus bebês. Estão de parabéns", enalteceu.

Como é pré-candidato, explicou que não pode fazer promessas de campanha. Mas, ao mesmo tempo, afirmou que essas situações que constatou pessoalmente não podem continuar:

"A população merece respeito e precisa receber um bom atendimento, principalmente na área da saúde. Isso é qualidade de vida que reflete nas demais áreas".


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