A felicidade das redes sociais realmente não dá para curtir. Simplesmente porque não compartilhamos a vida como ela é. Postamos a vida que queremos mostrar.
Nosso personagem feliz e realizado é quem sempre aparece: sorrindo, sem problemas, rodeado de amigos, bebendo e comendo bem. Acontece que esse não é o padrão da vida.
Esse mundo perfeito que alimenta os feeds e stories pode estar nutrindo a angústia de muita gente por meio de uma comparação equivocada. Claro, ninguém é feliz como parece nas redes sociais, mas o impacto na saúde mental das pessoas é bem verdadeiro.
Todo mundo tem dias bons e dias ruins. Mas geralmente as pessoas postam apenas o que é bom. Mas, para quem está em um dia ruim, vai vendo os posts e pensando ‘como aquela pessoa é mais bonita que eu', 'como o outro viaja mais, como aquele tem mais dinheiro.’ E isso acaba gerando uma programação de inferioridade em quem está fazendo a comparação.
A comparação da sua vida com o que você vê nas redes sociais é constante e pode acarretar quadros de depressão e ansiedade.
Afinal, se todo mundo é tão feliz, por que se vende tanto remédio para dormir? Por que será que os consultórios de psicólogos e psiquiatras estão tão lotados? E tanta gente se queixando de síndromes do pânico, ansiedade, insônia e depressão? Isso o Instagram não mostra.
Nenhum incêndio começa grande
Quanto antes impedirmos o crescimento desse problema, mais rápido será a solução. Como dizia Aristóteles, o caminho para a felicidade parte de suas escolhas, exercícios físicos, amor, amizade, comedimento e espírito comunitário.
Fuja dos extremos. Seja em relação ao uso de redes sociais, busca pela beleza, orientação política, uso de bebidas ou até na interpretação deste texto – ele, assim como você, não é perfeito. E está tudo bem! Por: Marcus Aragão
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