O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJMSP) ordenou a devolução ao 4.º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4.º BPM-I) dos documentos referentes ao inquérito militar sobre as mortes do sargento Luciano Agnaldo Rodrigues e do cabo e judoca Mário Sabino Júnior, ocorridas em 25 de outubro de 2019.
O caso havia sido encerrado em janeiro deste ano, porém, foi reaberto para que sejam feitas novas investigações e diligências, segundo o tribunal.
Os dois policiais morreram e, na ocasião, existia a probabilidade do inquérito ser arquivado pelo tribunal. Porém, em 22 de outubro, o TJMSP devolveu o relatório, alegando que seriam necessárias mais investigações e diligências.
A Polícia Militar (PM) não divulgou como ambos os policiais morreram no dia da ação e se houve apontamento de eventual vítima ou indiciado pelo crime.
O comandante do Comando de Policiamento do Interior-4 (CPI-4) em Bauru, coronel PM Robson Douglas de Souza, afirmou, em nota, que "o Inquérito Policial Militar deve tramitar em sigilo", conforme determina o artigo 16 do Código de Processo Penal Militar.
Arrolada como testemunha do caso desde o início, a cabo Águida Heloísa Barbosa Rodrigues não foi indiciada no curso das investigações, segundo sua defesa.
O crime
O crime ocorreu em uma rua sem saída, na noite de 25 de outubro de 2019. Na ocasião, o sargento Agnaldo estaria em seu intervalo funcional e o cabo Sabino voltava de uma viagem à serviço da corporação, quando se encontrou com Águida, no local dos fatos. A cabo estava de folga.
Os corpos foram encontrados caídos a aproximadamente 15 metros de distância um do outro. (Do JCNet)
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