Imprensa: liberdade ameaçada . Grupo ataca editora Abril

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Reta final de campanha é marcada por cenas de violência.

 

Em protesto contra reportagem de capa da revista "Veja", cerca de 50 pessoas picharam a sede da editora Abril, localizada na zona oeste de São Paulo, e espalharam edições picadas da publicação em frente ao prédio na noite desta sexta (24).

 

Segundo a revista, o doleiro Alberto Youssef disse em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, no seu processo de delação premiada, que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula tinham conhecimento do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras.

 

Candidata à reeleição, Dilma classificou a reportagem de "terrorismo eleitoral" e disse que a revista "agride nossa tradição democrática" ao publicar as acusações do doleiro "sem prova concreta".

 

Na calçada, nas paredes e na placa da Abril, que publica o semanário, foram escritas frases como "Veja mente" e "fora Veja". As pichações são assinadas pela UJS (União da Juventude Socialista), organização de militância jovem ligada ao PC do B.

 

Além de edições da revista, foram espalhados sacos de lixo rasgados e pedaços de papel higiênico em frente ao portão da empresa.

 

Segundo testemunhas, os manifestantes passaram cerca de meia hora no local cantando gritos de guerra contra a revista. Eles deixaram o local por volta das 19h30. A Polícia Militar, que esteve na sede às 20h20, disse que fará rondas na área para tentar identificar os responsáveis.

 

PASSEATA EM MARILIA - Enquanto isso, nesta manhã o último dia de campanha foi marcada por tranquilidade entre os simpatizantes dos dois candidatos.

 

Caminhada pró-Aécio em Marília

 

Pelo lado de Aécio Neves, cerca de 200 pessoas enfrentaram a chuva fina para uma caminhada pelo centro da cidade.

 

A concentração foi na praça São Bento e a manifestação terminou em frente à Prefeitura, onde foi cantado o hino nacional.

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