Na véspera da sua principal votação dos últimos 24 anos, marcada para domingo (17), a Câmara dos Deputados já se prepara para a ressaca da segunda-feira (18). Enquanto oposicionistas garantem ter os 342 votos necessários para o impeachment da presidente Dilma Rousseff e articulam a “unidade”, o governo fala em “última trincheira” no Senado.
O primeiro secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), assegura que “essa coisa acaba domingo”. No entanto, caso o impeachment não passe na Câmara agora, Mansur lembra que há outros nove pedidos de impedimento da petista nas mãos do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
—Tem uma série de pedidos de impeachment para serem analisados. Aí é uma decisão do presidente, logicamente, de receber esses impeachments. Agora, acho que essa coisa acaba no domingo. Então, eu diria que teremos segunda-feira, acreditamos que sai o impeachment, com a possibilidade de a presidente Dilma se afastar do cargo.
Também oposicionista ao governo Dilma, o senador Álvaro Dias (PV-PR) já trabalha com a possibilidade real porque, segundo o parlamentar, “é um fato consumado e acho que não haverá reversão o caminho para o impeachment”. Por isso, Dias explica os próximos passos no Senado.
— Agora no Senado eu creio que [o próximo passo] é a unidade. Em relação à votação do impeachment, vamos agir com a maior eficiência possível. Vamos tentar motivar a Casa a decidir rapidamente, porque a população já esperou demais nessa indecisão. Esse impasse é muito ruim para o País, então nós temos a a responsabilidade de encerrar esse capítulo do calvário o quanto antes. Essa é a responsabilidade do Senado. Fonte: R-7
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