Idosos saem menos, mas só 5,3% reclamam de solidão, diz estudo

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Primeiros a serem citados como grupo de risco para o novo coronavírus, os idosos logo se viram na necessidade de se isolar para evitar a infecção por uma doença que poderia ser fatal.

Pesquisa realizada por quatro centros com serviço de geriatria aponta que 95,2% dos idosos reduziram as saídas de casa, mas apenas 5,3% relataram sentir solidão.

Desde abril, os 557 participantes da pesquisa, que têm entre 60 e 100 anos, começaram a ser entrevistados por telefone para um levantamento que vai durar seis meses. O estudo inclui perguntas sobre medidas de prevenção adotadas, frequência de saídas, recursos de comunicação usados para falar com parentes e amigos, atividade física e saúde mental. 

A redução da prática de atividades físicas foi um dado que preocupou o grupo de pesquisadores. De acordo com o estudo, 57,8% dos idosos afirmaram que, em fevereiro, não faziam exercícios. Em abril, 72,8% afirmaram que estavam sedentários e o índice subiu para 77,8% em junho. Entre os ativos, 17,2% afirmaram que se exercitavam antes da quarentena. O número passou para 9,2% em abril e atingiu 4,5% em junho.

Também chamou atenção a ansiedade dos participantes. A taxa de ansiedade é relativamente alta. Nos estudos, ansiedade e depressão têm prevalência semelhante. No começo, os idosos tinham medo de se infectar e houve preocupação com o desemprego. (informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

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