Equipes de voluntários se revezam há mais de 30 dias em Marília
Após cerca de 30 dias da tragédia, com mortes e destruição, o Rio Grande do Sul começa agora a fase da reconstrução das casas, outros imóveis e também da própria vida. Isso graças ao rio Guaíba que começa a baixar. Mas, com essa nova etapa, as equipes de voluntários em Marília orientam a população sobre as prioridades nas doações daqui para frente.
De acordo com Rose Monteiro (foto abaixo com outros voluntários), uma das voluntárias que estão trabalhando no recebimento das doações em frente ao Confiança Norte, as famílias gaúchas estão precisando de cobertores, mantas, lençóis, toalhas de banho, material de higiene pessoal (como sabonetes, pasta de dente e shampoo), bem como água sanitária para desinfetar as casas e reduzir o risco de doenças.
Ela observa que as pessoas não devem doar mais roupas. "Está muito abarrotado lá. Como não existe um local apropriado para guardar, estão sobrando roupas. É preciso prioridade nas doações, ou seja, naquilo que é mais necessário no momento", enfatizou Rose Monteiro.
Doação de móveis e alimentos
Além disso, há necessidade de alimentos para montar cestas básicas, leite em pó e longa vida. "É preciso preparar as marmitas para alimentar essas pessoas e também doar cestas básicas", explicou Rose ao Visão Notícias.
Como muitas famílias perderam tudo, mas as casas permaneceram em pé, essa fase agora é preciso mobilizar novamente essas habitações, como fogões, geladeiras e também móveis, como camas e sofás.
As doações de Marília estão sendo direcionadas para a cidade de Caxias do Sul, onde existe toda uma logística para encaminhá-las aos locais de prioridades.
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