Homens são presos pela polícia com armas e munições em Marília e Tupã

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Mesmo alegando que possuíam registros, ficaram no prejuízo

Dois homens foram presos pela polícia acusados de estarem portando armas de forma irregular. Um dos casos ocorreu em Marília onde um dentista de 43 anos ainda provocou um acidente e se recusou a passar pelo teste do etilômetro. O outro foi em Tupã, onde o acusado já teria se envolvido em outras confusões, inclusive com disparos de arma de fogo.

Nos dois flagrantes, os envolvidos afirmaram terem registro na categoria de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC - foto abaixo). Mas, no caso de Marília a documentação dele (guias de tráfego) estava vencida, enquanto que em Tupã o acusado nem chegou a mostrar nenhum documento que comprovasse tal afirmação.

Caso de Marília 

O flagrante em Marília foi feito pela Polícia Rodoviária Estadual e ocorreu ontem à noite na SP-333. Inicialmente o objetivo era atender um acidente de trânsito (colisão traseira) envolvendo um carro e um caminhão. No local, a vítima (o dentista) já havia sido socorrido ao Hospital das Clínicas.

Como de praxe, os policiais também vistoriam os veículos envolvidos. Neste caso, acabaram localizando no automóvel uma pistola 9mm com 126 munições (30 deflagradas) e uma carabina 22mm (com 246 munições sendo uma deflagrada), armas de uso restrito.

Após ser liberado do HC, o dentista foi levado à Central de Polícia Judiciária, onde alegou que estava retornando de um “clube de tiro” mas, segundo a polícia, configura o transporte ilegal das armas em via pública. Por isso, todo o armamento foi apreendido.

Para complicar ainda mais a situação, ele se recusou a passar pelo teste do etilômetro. O exame médico constatou que ele estaria "alcoolizado" (e não embriagado  - o que seria crime de trânsito). Mesmo assim,  ficou preso em virtude do armamento transportado de forma irregular

Caso em Tupã

Em Tupã, a Polícia Militar apreendeu pistola calibre 380, com nove munições intactas, que estava com um homem que já havia se envolvido em uma confusão numa casa de shows onde, após uma briga, efetuou disparos.

Uma equipe de Força Tática estava em patrulhamento pela zona norte quando perceberam duas pessoas em um local escuro, ao lado de uma caminhonete. Após serem revistados, os PMs encontraram a arma sobre o banco do motorista. Ele tentou alegar que possuía o tal registro CAC, mas não apresentou.

A pistola foi apreendida, o mesmo acontecendo com duas folhas de cheque no valor de R$ 36 mil (preenchidas em nome de terceiros) que ele não conseguiu dar justificativas. O homem escapou da prisão após pagar uma fiança de dois salários mínimos. Agora, vai responder pelo crime em liberdade. Com informações João Mário Trentini.

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