Autor dos disparos alegou agir em legítima defesa ao ver um homem tentando pular o muro de sua residência
Um homem de 33 anos, identificado como Bruno, foi morto com um disparo no rosto em Apucarana, no Paraná. Segundo a polícia, ele decidiu subir no muro de casa para ver uma confusão que estava acontecendo no vizinho quando foi baleado.
Bruno estava em uma confraternização na casa de amigos acompanhado pela sua namorada quando subiu em um abrigo para gás para observar o que estava acontecendo na casa vizinha quando foi atingido. O autor dos disparos, um empresário de 41 anos, fugiu logo após o crime.
Na casa dele, foram apreendidas uma espingarda calibre 12 e a arma do crime, uma pistola calibre 380, ambas registradas em nome do acusado.
Na cadeia!
Após passar o período de flagrante, ele se apresentou na delegacia, juntamente de seus advogados, alegando "legítima defesa".

Munições apreendidas na casa do empresário.
A versão dele é que estava em sua casa quando ouviu barulho no telhado. Teria saído para fora já com a arma em punho e, nesse momento, teria visto um homem tentando pular o muro da sua casa e por isso atirou.
Mas, não convenceu a Polícia Civil que já tinha ouvido testemunhas, além de ter acesso a um vídeo no qual é possível observar que a vítima nunca subiu no telhado da casa vizinha e nem fazer menção de pular o muro.
Mesmo tendo passado o "flagrante", a justiça havia decretado a prisão preventiva dele. Por isso, foi encaminhado à Cadeia Pública e vai responder pelo crime de homicídio qualificado (12 a 30 anos de prisão).
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