Homem que estuprou menino de 6 anos tem pena reduzida porque criança seria gay

Inconformados, alguns vizinhos tentaram atear fogo a casa do suspeito. Família soube da liberação pela imprensa.
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Em uma decisão polêmica, a Justiça de Buenos Aires, na Argentina, reduziu a pena de um homem condenado a seis anos de prisão por abusar de um menino de seis anos. Mario Tolosa cumpriu três anos e dois meses, mas conseguiu o relaxamento da pena no ano passado. Tolosa foi libertado após os juízes justificarem que o menino já teria sido violentado antes e ainda sugerem que ele teria "comportamento homossexual". 

Inconformados, alguns vizinhos tentaram atear fogo a casa de Tolosa. "Um homem subiu na casa à noite, queria botar fogo em tudo, depois disso, ele, a mulher e o filho foram embora." ", informou uma vizinha do acusado. "

O agressor foi denunciado pela avó da criança, em 2010. Tolosa era dirigente do clube Florida de Loma Hermosa e levava as crianças para jogar futebol. Um dia, o menino chegou em casa queixando-se à avó de dores nas partes íntimas. A avó e a tia acharam estranho e, ao ser questionado, ele acabou revelando os abusos que ocorreram no vestiário.

Hoje com 11 anos, a vítima sente vergonha do que aconteceu. Segundo o padrasto do menino, ele não é gay. Eles moram a três quadras da casa do suspeito, mas não sabiam da liberação até que o despacho dos juízes fosse divulgado. A comunidade pressiona pelo afastamento dos juízes e a promotoria recorreu à Suprema Corte.

Em 2011, os mesmos juízes abrandaram a pena de um pastor acusado de abusar de duas adolescentes, de 14 e 16 anos. Eles argumentaram que elas pertenciam a um nível social mais baixo, em que se aceitariam relações sexuais mais jovens.

"Colocar um violador nas ruas? Ele voltará a abusar de alguém. E ainda dizem que a culpa é do menino", disse Olga Ramirez, que mora em frente à escola onde tudo teria acontecido.

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