O ex-policial civil, Arlindo Custódio Pedrozo Junior, foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Bauru acusado de ser um dos maiores traficantes de armas de fogo da região. Ele também está sendo processado pela Justiça Federal de Marília em outra ação, que tramita na 3.ª Vara Federal, também relacionada à posse ilegal de armas de fogo.
Com apoio do GAECO do Paraná, Arlindo foi localizado em Foz do Iguaçu (PR) onde foram encontradas em sua residência munições, granadas, coldres e outros objetos relacionados ao manuseio de armas de fogo. O acusado possuía, inclusive, Carteira de Identidade e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com o nome falso. Ele usava o nome de Carlos Augusto Marques Pedrozo.
Em outubro de 2013, ele havia sido condenado a seis anos de reclusão em regime semiaberto por tráfico internacional de munições de diversos calibres, inclusive de uso restrito, que ele adquiria no Paraguai. Pedrozo Junior também é acusado de corrupção passiva, violação de sigilo funcional e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ainda em tramitação, a ação foi ajuizada após investigação realizada pelo Gaeco de Bauru em 2013.
O traficante havia sido preso em janeiro daquele ano com 306 projéteis, mas, depois, conseguiu recorrer à decisão judicial em liberdade provisória. Mais recentemente, o homem vinha sendo investigado em outro procedimento instaurado pelo Gaeco de Bauru, pela prática dos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Durante as diligências, descobriu-se que ele estava residindo clandestinamente em Foz do Iguaçu, onde passou a ser constantemente monitorado pelo Gaeco. As investigações apontaram, ainda, que o traficante pretendia deixar o País e fixar residência nos Estados Unidos, onde mora uma de suas irmãs. Com informações do JC Net.
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