Valdemir Mazul, de 50 anos, morador na cidade Tarumã, distante (95 quilômetros de Marília), passou por um grande susto e contragimento, na tarde da quarta-feira (28), quando esteve na agência do Poupatempo de Assis, para renovar seu RG. Ele saiu preso por engano do local.
Segundo ele, há dias precisava renovar seu RG e compareceu à agência com horário marcado para pedir uma nova emissão do documento. "Quando a atendente digitou meus dados no sistema, ficou um pouco apreensiva, pediu que eu aguardasse e entrou em uma sala", contou Valdemir.
Enquanto esperava, Valdemir notou uma movimentação estranha e quando viu a atendente retornava junto de um policial.
"Ele disse que o assunto poderia causar constrangimento e eu o segui. Quando entrei na sala ele me disse que eu estava sendo procurado pela Justiça, por pensão alimentícia, o que é um absurdo, pois sou casado e só tenho uma filha que mora comigo e minha esposa", explicou indignado o homem.
Assustado ele telefonou para sua esposa, conversou com o policial e comprovou os fatos, além de identificar no documento que o CPF que constava não correspondia ao seu, mas mesmo assim ele foi levado para a Delegacia.
"Foi constrangedor, tive que ir no carro da polícia, deixar meu carro lá na rua. na delegacia fui tratado como bandido", relatou.
"Eu estou abalado ainda, cheguei lá e me fizeram tirar a roupa para me revistar, tiraram foto minha naquelas paredes de altura e me colocaram numa cela, como se realmente eu fosse um presidiário", desabafou Valdemir.
Ele diz que pediu água e foi ignorado pela equipe policial até a chegada do seu advogado, quando foi constatado um erro no fechamento de um processo do irmão de Valdemir, feito em 2019 e que já estava encerrado. No processo foi inserido o RG dele por engano e não deram baixa.
Após a constatação do mal entendido, Valdemir foi liberado, restando a dívida com o advogado.
"Eu sem telefone e sem conseguir avisar minha família. Fui tratado como bicho pelos policiais. Passar por uma situação dessa é triste demais. Ainda preciso pagar as despesas com o advogado, por algo que não fiz", revoltou-se Valdemir.City)(
(Com informação AssisCity)
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