Empresários do setor de pátios e guinchos de São Paulo participaram na Câmara Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo, de um workshop promovido pela APPAGESP (Associação dos Proprietários de Pátios e Guinchos do Estado de São Paulo) para debater o cenário atual e planejamento futuro para o seguimento de pátios e guinchos.
O objetivo foi discutir o cenário do segmento no estado de São Paulo, que vive a ameaça do lançamento por parte do governo paulista de uma concessão dos serviços de pátios a uma única empresa. Além disso, o Detran-SP também estuda a possibilidade de implantar o sistema de credenciamento para gerenciamento de pátios e leilões, proposta esta que já tem parecer contrário da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Os trabalhos foram comandados pelo presidente da entidade, Fernando Carvalho, que expôs todo o panorama atual do setor, reforçou o trabalho que vem sendo realizando em prol da categoria e convidou os empresários a se unirem para tentar impedir que os dois modelos que estão sendo estudados tanto pelo Governo de São Paulo como pelo Detran-SP não avance, já que as medidas causarão enorme prejuízo, representando fechamento de pátios e diminuição de postos de trabalho.
Municipalização
Empresários do setor debateram temas, como a municipalização dos pátios.
Diante do atual cenário que se desenha para o setor, o presidente da APPAGESP, Fernando Carvalho, saiu em defesa de um modelo o qual considera mais justo e que beneficiará tanto a categoria como a população: a municipalização dos pátios. Os empresários debateram e tiraram dúvidas sobre diversos pontos a respeito do modelo, que foi aprovado pela grande maioria dos presentes.
A municipalização já é realidade em alguns municípios e, para que seja uma realidade em todo o Estado, é necessário, primeiramente, as Prefeituras assinarem um convênio com o Detran-SP, e depois elaborar um estudo de viabilidade econômica e financeira.
Após isso, o próximo passo é elaborar um Projeto de Lei que deve ser aprovado pela Câmara de Vereadores visando regulamentar a municipalização do serviço e em seguida lançar um edital de concessão pública do serviço de remoção e guarda.
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