Voluntários procuram atuar com objetivo evitar novas vítimas, como do empresário encontrado morto neste domingo. Ele fazia parte dessa rede de conversa, mas teve uma recaída.
Com pelo menos 10 casos registrados oficialmente neste ano (o último ocorreu ontem à noite na zona norte), o número crescente de suicídios levou cinco voluntários de Marília a criar um grupo de WhatsApp para ajudar pessoas que lutam contra a depressão.
O grupo foi criado há pouco mais de dois meses meses e hoje já conta com 28 participantes que trocam mensagens de ajuda e, quando necessário, conversas "in box".
O empresário Renato Custódio, dono de uma fábrica de reboques veiculares na cidade, é um dos administradores do grupo, denominado "depressão é silenciosa".
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ATENÇÃO: embora estamos disponibilizando o link do grupo, quem não seguir as regras será imediatamente banido.
Ele explica que não há nenhum cunho religioso, mas apenas uma maneira de ajudar quem tanto precisa, por meio dessa rede social que cresce a cada dia. Os participantes são de diversas faixas etárias.
SITUAÇÃO PREOCUPANTE - Mas, apesar de toda essa ajuda psicológica, nem sempre é possível salvar vidas.
É o que aconteceu com um empresário de 55 anos que tirou a própria vida ontem à noite na zona norte de Marília. Ele era dono de uma empresa que funcionava como incubadora nas instalações da antiga fábrica da Iguatemy.
"Ele fazia parte do grupo, estava bem, mas a maior preocupação nossa é com a recaída", lamentou Renato. Ele explica que na maioria das vezes essa "recaída" está associada ao uso do álcool. "Quando a pessoa que luta contra a pedressão bebe, ela acaba perdendo o controle", alertou.
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