A Prefeitura anunciou nesta tarde (03) que vai mesmo descontar os dias não trabalhados dos servidores em greve. Mas, o Sindicato da categoria informou no começo da noite que a medida é ilegal, já que isso só poderia ocorrer após o julgamento da paralisação pelo Tribunal Regional do Trabalho. O movimento entrou hoje no vigésimo dia, ainda sem acordo.
De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Maria Aparecida Cidrão, o jurídico recorreu ao Tribunal de Justiça contra a decisão do Judiciário local que considerou legal o desconto dos dias parados.
Outra expectativa dos sindicalistas é quanto a reunião mantida nesta semana com o deputado estadual Abelardo Camarinha que está tentando atuar como mediador do movimento junto ao prefeito Vinicius Camarinha. O parlamentar pretende se reunir com o seu filho e até a próxima segunda dará um retorno quanto a um possível avanço nas negociações.
DIAS DESCONTADOS - A Prefeitura alertou que "as faltas injustificadas interferem em benefícios como licença prêmio, progressão por mérito, anuênio, férias e estágio probatório. Além disso, determina a exclusão do servidor que aderiu ao Prêmio Incentivo".
A nota acrescenta ainda que "o desconto na folha só será realizado na remuneração de junho, pois sempre ocorre com um mês de atraso. Portanto, será comprovado pelos grevistas no pagamento a ser liberado no quinto dia útil de julho".
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