A paralisação dos bancários já completa mais de uma semana em Marília e não há previsão de término, segundo informou nesta manhã (14) o presidente do Sindicato dos Bancários na região, Geofredo Borges da Rocha. A paralisação na cidade atinge 80% da categoria e, para os clientes, a principal alternativa para pagar suas contas tem sido procurar as casas lotéricas.
Um dos poucos serviços que os clientes conseguem realizar nas agências bancárias é sacar, depositar e pagar as contas através dos caixas eletrônicos ou dos correspondentes bancários. Todavia, enfrentando filas. De acordo com Geofredo, "continua sem definição. A Fenaban não marcou nova rodada de negociação e continuamos com o Banco do Brasil e a CEF totalmente fechados e também os bancos privados do centro da cidade. As agências de bairros trabalhando precariamente. Adesão em torno de 80%", informou por meio de mensagem WhatsApp.
A paralisação é nacional. A categoria reivindica reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações. A paralisação foi decidida depois mais de 40 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A Fenaban ofereceu 5,5% de reajuste para os salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário. Os bancários também pedem participação no lucros equivalente a três salários mais R$ 7.246,82.
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