Grande consumo e falta de chuvas provocam falta d`água na região

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O alto consumo associado a falta de chuva, altas temperaturas, baixa umidade do ar e a pandemia do Covid-19, fazendo com que as pessoas fiquem mais tempo em suas casas, foram fatores determinantes para que começasse a faltar água em alguns bairros da cidade. A captação de água está menor que o consumo, em média 13 milhões de litros por dia, também o limite máximo da capacidade do SAAE. 

Os dois principais reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA), estão operando bem abaixo do limite de segurança, que é de 30% da capacidade. Quando isto acontece a pressão no sistema de distribuição é menor que a necessária e os bairros localizados na parte mais alta da cidade não conseguem receber água. É o caso dos bairros: Centro da cidade, Rebelo, Williams II, Labienópolis (próximo à rodoviária), Ecoville, José Ribeiro, São Sebastião, parte alta da Paineiras e São Benedito. 

A situação estaria ainda pior se não houvesse o investimento nos últimos anos na construção de quatro reservatórios, incluindo o do Distrito de Jafa, e obras para redução dos vazamentos na rede. Porém, segundo o diretor-superintendente do SAAE, Ulysses Bottino Peres, um outro problema nesse período de estiagem é com a captação feita, exclusivamente, em águas de superfície, as mais impactadas pela falta de chuvas, além do fato de Garça estar localizada na cabeceira de nascentes, onde a vazão é mais baixa. 

Para resolver, definitivamente, esse grave problema, o SAAE já está finalizando o processo para perfurar um poço profundo. “Já realizamos a licitação e a empresa vencedora irá assinar o contrato para darmos início as obras de construção de um poço artesiano de captação de água do Lençol Freático Guarani. O poço terá, aproximadamente, 850 metros de profundidade e os investimentos serão feitos, exclusivamente, com recursos próprios do SAAE, calculados em R$ 3, 5 milhões”, explicou o diretor-superintendente do SAAE.

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